sexta-feira, 11 de julho de 2008

" 'Tudo' em Fraguimentos".


Eu passo, eu faço, eu canso
Eu paro, continuo...
Eu viro, eu assusto, eu grito!
Eu mudo. Meu mundo. De tudo...
Eu falo, eu calo,
Eu falo e falo.
Só calo. Socá-lo!
Me deparo com o estrago, me preparo
Não falho! Eu paro e mato.
Eu em tudo...

Eu quis, eu fiz.
Me fiz...
Me diz, que eu mudo!
Lutando ou cantando
Chorando e olhando
Desfiz do meu mundo

Atriz, a infeliz, que quis pôr por um triz
o talo de tudo.
Me diz, o que quis,
Não culpe-me pelo que fiz
E eu paro com tudo...

O tudo, de tudo
Um tudo o que sou...
Um pouco mais de mim.
Ou o que restou
Seja à ele
Seja à nós
...Os fraguimentos.

Nota: Raramente haverá outra poesia composta por, anáfora, polissindeto, assonância, aliteração etc, ao mesmo tempo, nesse blog. Essa abundância de figuras de linguagem não me agrada. Postei a poesia para alguns amigos que muito pediram...Só a produzi pelo mesmo motivo. Grato.
Luiz Phelipe Fernandes.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Como é mesmo que se diz? ..."É a vida!"


A vida se resume nisso... A vida se resume naquilo... E torna-se uma anáfora ascendente da existência em resumo. Enquanto viver, pelo contrário, só se expande... Humanos, um dia entendo-vos. Próximo a "resumo" seria o fim, que se tratando de condição de existência, és a morte. Por que criar um sentido paradoxal para uma filosofia de vida?